Descoberto cadáver em zona florestal de Pedrógão Grande

Polícia Judiciária anunciou descoberta no âmbito de uma investigação de homicídio de que terá sido vítima um cidadão britânico desaparecido no ano passado.

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Adriano Miranda

A Polícia Judiciária (PJ) descobriu nesta terça-feira ossadas humanas num terreno florestal, na zona de Pedrógão Grande, no âmbito de uma investigação de um homicídio de que terá sido vítima um cidadão britânico que desapareceu no ano passado. Os investigadores acreditam que o corpo é de um jovem de 29 anos, que estava a viver na região Centro desde o início do ano passado e desapareceu em Agosto de 2018. 

“No âmbito de uma investigação por suspeita de crime de homicídio, iniciada há cerca de um ano, a Polícia Judiciária, através da Directoria do Centro e do Laboratório de Polícia Científica, procedeu, no dia de hoje, à realização de pesquisas e buscas em terreno florestal, na zona de Pedrógão Grande, tendo sido localizadas ossadas humanas, presumivelmente de um cidadão britânico, desaparecido no ano transacto”, informa a PJ em comunicado. 

A nota adianta que foi necessário recorrer a metodologias técnico-científicos de arqueologia forense e a equipamentos de georadar (um aparelho que através de um sistema de emissão/recepção de ondas electromagnéticas permite detectar diferentes materiais no subsolo) para localizar o cadáver, que se encontrava enterrado num terreno propriedade de uns ingleses que vivem naquela região. O corpo foi entretanto transportado para o Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, em Coimbra, onde será efectuada a autópsia e exames complementares que irão determinar com exactidão se as ossadas pertencem de facto ao jovem de 29 anos. O cadáver, que a polícia acredita ter sido enterrado há cerca de um ano, encontrava-se envolvido por um cobertor. 

“A investigação está a ser conduzida em estreita colaboração com as autoridades policiais do Reino Unido, prosseguindo com vista ao cabal esclarecimento dos factos”, remata o comunicado. Aliás foi às autoridades britânicas que a família do jovem, com quem este falava regularmente, reportaram o seu desaparecimento. O caso foi encaminhado através dos canais diplomáticos para Portugal, tendo sido entregue à PJ. 

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