Incêndio em Santiago do Cacém foi dominado

O alerta foi dado às 13h20 e, cerca das 15h45, o incêndio estava a ser combatido por 155 operacionais apoiados por 41 veículos e seis meios aéreos.

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LUSA/RODRIGO ANTUNES (arquivo)

O incêndio que deflagrou esta segunda-feira numa zona de mato no concelho de Santiago do Cacém (Setúbal) foi dado como dominado às 17h00, quase quatro horas após o alerta, disse à agência Lusa fonte da Protecção Civil.

Segundo a fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Setúbal, o incêndio destruiu uma área ainda por calcular de mato na freguesia de Cercal do Alentejo, no concelho de Santiago do Cacém, com as operações de combate a serem dificultadas pelo vento forte.

O alerta foi dado às 13h20, tendo o incêndio sido combatido por 195 operacionais de várias corporações de bombeiros dos distritos de Setúbal, Lisboa e de Beja, apoiados por 59 veículos e seis meios aéreos, quatro aviões e dois helicópteros, adiantou a fonte.

De acordo com o CDOS, não há registo de danos pessoais, tendo apenas sido evacuadas três habitações e retiradas nove pessoas, por ter sido necessário cortar a estrada de acesso às casas. As nove pessoas já regressaram, entretanto, às habitações.

O presidente da Junta de Freguesia de Cercal do Alentejo, António Albino, adiantou à Lusa que as chamas consumiram mato, sobreiros, fardos de palha e restolho, perto do lugar de Catifarras.

“O vento forte fez com que as chamas se propagassem a uma velocidade estrondosa”, relatou o autarca, que esteve a acompanhar as operações no terreno. Segundo António Albino, o fogo terá tido origem nas traseiras de uma casa que serve de arrumos.

“Ao que tudo indica foi devido ao rebentamento de uma ou duas botijas de gás”, mas o fogo “não chegou a atingir a habitação”, referiu. De acordo com o autarca, a Polícia Judiciária (PJ) de Setúbal “já está no local” a averiguar as causas do incêndio.

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