A eterna modernidade de Lalique

Libelinhas, besouros, cobras, pássaros, flores. O universo criativo de René Lalique e as suas formas esculturais fizeram dele o inventor da joalharia moderna, no virar do século XX. Ontem como hoje, continua a ser uma referência entre os criadores, e as tendências tornaram-no actual comprovando o quanto esteve à frente do seu tempo

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Diadema Carlos Azevedo/Fundação Calouste Gulbenkian
Arte Nova
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Diadema com gafanhotos Carlos Azevedo/Fundação Calouste Gulbenkian
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Peitoral Carlos Azevedo/Fundação Calouste Gulbenkian
Pente
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Pente Carlos Azevedo/Fundação Calouste Gulbenkian

Só uma personalidade tão polémica, rebelde e exuberante, à época, como a da actriz Sarah Bernhardt, que se embrulhava em peles exóticas e usava adereços como se estivesse em palco, ousava ostentar qualquer jóia de Lalique como se de um simples colar de pérolas se tratasse. Mas René Lalique era mais do que um joalheiro, um escultor, um vidreiro, era um artista completo que procurava criar o que nunca antes fora visto. Pelos temas e pelas dimensões, as suas jóias eram obras de arte, que o tornaram a grande referência da Arte Nova. Ontem como hoje, a Natureza que o inspirou continua a pulular na joalharia, entre flores, paisagens e animais, dos répteis e aos insectos.

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