O teatro de Joan Jonas

Uma exposição notável: permite uma clara visão da actualidade e pertinência do trabalho de uma artista histórica e pioneira.

Foto
Uma ideia de teatro que permite à artista um lugar de síntese de tudo quando lhe interessa Manuel Roberto

Joan Jonas (1936) faz parte de um grupo notável de artistas que na Nova Iorque dos anos de 1960 e 1970 alteraram muitas das formas de fazer, mostrar e experimentar arte. Não tanto devido à introdução nas linguagens da arte de novas tecnologias, formas e materiais, mas pela forma como transformaram o campo do artístico num lugar de colaboração e de intersecção de todas as artes: vídeo, escultura, dança, arquitectura, performance, música, pintura, ciência, arte, ecologia, ambiente, literatura, etc. não conheciam diferenças, mas sim prolongamentos; ou seja, cada disciplina, cada técnica, cada linguagem encontrava numa outra um prolongamento e uma forma de expansão. Deste ambiente fizeram parte Claes OldenburgRichard Serra, Susan Rothenberg, Robert Smithson, Nancy Holt, Robert Whitman e Robert Rauschenberg, mas também bailarinos e coreógrafos como Simone Forti, Yvonne Rainer e Trisha Brown, e os músicos John Cage, Terry Riley, Philip Glass, Steve Reich, entre outros.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar