No Ponto: crepinetes da Neusa

A receita nasceu em Queijas e já terá uns 30 anos. É um doce para comer um — e comer mais ainda.

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No concelho de Oeiras há de facto várias coisas boas em termos de doçaria. Desta vez, a paragem que fazemos fica em Queijas, na Pastelaria Neusa, onde encontramos umas deliciosas e finas bolachinhas de amêndoa, que por aqui resolveram chamar crepinetes da Neusa. A receita já terá uns 30 anos de idade e é do pasteleiro da casa, inspirando-se provavelmente na receita francesa das telhas de amêndoa.

Não falta a manteiga, as claras de ovos, a amêndoa, o formato espalmado e fino, embora seja um facto que estes crepinetes se distinguem de outras versões que já provei. Por isso, merecem um destaque para receberem mais visitas.

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Como se imagina, é um doce para comer um e comer mais ainda. Tal como foi inventada a escala de Scoville para medirmos o picante, talvez alguém invente uma escala de viciante para medir a vontade por mais que este doce causa. Fica a ideia.

A Doçaria Portuguesa
Cristina Castro criou o projecto No Ponto para registar e dar a conhecer os doces do país. Tem vindo a publicar a colecção A Doçaria Portuguesa, “os mais completos livros sobre a história e actualidade dos doces de Portugal”. A investigação para este trabalho levou a autora a viajar por todos os concelhos em busca de especialidades doceiras. A partir da oportunidade de ver como se faz, de falar com quem produz, de conhecer vidas, histórias e tradições associadas à doçaria, surgiram os vídeos que desvendam um pouco de cada doce. Regularmente, a Fugas revela um vídeo novo sobre um doce diferente.

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