Joaquim Furtado ganha prémio da SPA

Jornalista é o vencedor do Prémio Igrejas Caeiro 2019. Júri da Sociedade Portuguesa de Autores destacou, entre outras coisas, a sua série documental A Guerra, chamando-lhe um "documento fundamental".

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Joaquim Furtado já recebeu vários prémios de jornalismo ao longo da sua carreira RICARDO BRITO

O jornalista Joaquim Furtado é o vencedor do Prémio Igrejas Caeiro 2019, anunciou esta terça-feira a Sociedade Portuguesa de Autores (SPA), que instituiu o galardão em 2013.

"A SPA decidiu atribuir o Prémio Igrejas Caeiro de 2019 ao jornalista, autor e comunicador radiofónico e também ex-director de programação da RTP nos anos 1990, Joaquim Furtado", lê-se no comunicado hoje divulgado.

A SPA realça que Joaquim Furtado, de 70 anos, foi o autor da "excelente série [televisiva] documental A Guerra, repartida por duas séries de nove episódios, e hoje um documento fundamental sobre aquela etapa da vida militar e política portuguesa e dos países que entretanto conquistaram a independência".

A SPA recorda que na "madrugada do dia 25 de Abril de 1974, Joaquim Furtado leu aos microfones do Rádio Clube Português o primeiro comunicado do Movimento das Forças Armada (MFA)", realçando que "o prémio é-lhe atribuído quando se comemoram os 45 anos" da revolução.

Na década de 1970, lembra ainda a SPA, Furtado foi um dos apresentadores do programa radiofónico Tempo Zip e, cinco anos mais tarde, entrou nos quadros da RTP, tendo assumido, entre outros cargos, o de director-coordenador de Informação e Programação na década de 1990.

O jornalista já foi distinguido com o Grande Prémio do Jornalismo (1992) e o Prémio Gazeta (2007), pelo Clube de Jornalistas, precisamente pela série A Guerra. No cinema deu voz à personagem Álvaro de Campos, no filme Conversa Acabada (1981), de João Botelho.

O Prémio Igrejas Caeiro, com o valor pecuniário de dois mil euros, distinguiu no ano passado José Manuel Nunes. Desde a sua instituição, em 2013, foram distinguidos Luís Filipe Costa (2013), João Paulo Guerra (2014), Adelino Gomes (2015), António Cartaxo (2016) e António Sala (2017).

A cerimónia de entrega está prevista para o próximo dia 2 de Abril na sede da SPA, em Lisboa.

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