Burberry pede desculpas por criação alusiva a suicídio

A marca apresentou no seu desfile de domingo na Semana da Moda de Londres, um casaco com um nó de forca. A criação gerou várias críticas negativas.

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Depois de a Gucci ter sido acusada de racismo no inicio do mês, foi a vez da Burberry ser alvo de críticas devido a uma criação. Este domingo, a marca apresentou na Semana da Moda de Londres um hoodie castanho com uma corda ao pescoço atada em nó de forca. A peça, que fazia parte da colecção Tempest, foi criticada pela modelo Liz Kennedy e por vários internautas, pela alusão ao suicídio e a linchamentos.

Em declarações à CNN, o chefe executivo da Burberry pediu desculpas pelo sucedido e afirmou que o casaco e todas as imagens promocionais já foram removidos da colecção Outono-Inverno. Marco Gobetti assegurou que a marca está “profundamente arrependida”. O director criativo, Riccardo Tisci, também lamentou a criação e afirmou que “o design foi inspirado num tema náutico” mas que percebia “que era insensível”.

Liz Kennedy mostrou a sua indignação numa mensagem do Instagram, dizendo que o “suicídio não é moda. Não é glamoroso nem arriscado”. Na sua publicação, surgiram vários comentários de pessoas que condenavam a criação da Burberry. 

A modelo, que dirigiu as declarações à marca e ao director criativo Riccardo Tisci, sublinhou que pretendia apenas mostrar o seu ponto de vista sobre um assunto que a afecta e não “desrespeitar os criadores”.

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