Por que acabou a parceria de Paltrow com a Condé Nast?

A actriz não compreende por que têm os artigos de ser verificados pela gigante detentora da Vogue e outras publicações de luxo e bem-estar.

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Mario Anzuoni/Reuters

A parceria de Gwyneth Paltrow com a Condé Nast acabou ao fim de dois números da revista com o nome do site da actriz, Goop, terem sido publicados. A causa, conta agora Paltrow à New York Times Magazine foi o facto de a editora querer verificar cientificamente os artigos de bem-estar e alimentação saudável. 

Quando Paltrow se associou ao grupo editorial, Anna Wintour, a editora-chefe da Vogue, elogiou a parceria como “algo notável, uma visão moderna sobre como vivemos hoje”, cita o britânico Guardian. Agora a actriz vem dizer que o grupo insistiu que as entrevistas ou artigos sobre saúde e alimentação saudável fossem confirmados cientificamente. Quando isso não era possível, os artigos eram substituídos por outros sobre viagens e a parceria acabou por cair por terra.

A actriz lançou o site de lifestyle há dez anos, tendo começado por ser uma newsletter semanal com dicas de bem-estar, alimentação saudável e beleza. Mas depressa se transformou num negócio com venda de produtos incluída, por exemplo, de beleza, roupa e comida orgânica. Volta e meia há uma polémica em torno dos artigos ali publicados como os de dietas radicais ou entrevistas a especialistas que não são reconhecidos pela medicina ocidental.

Paltrow, na entrevista, queixou-se das “muitas regras” que existem na Condé Nast, criticando-a por ser uma empresa que “faz as coisas à maneira antiga”, ou seja, procurando confirmar os factos e, na ausência dessa confirmação, não publicando artigos que possam pôr em causa a credibilidade do meio de comunicação social ou pôr em risco a saúde dos seus leitores.

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