Rangel pede uma nova forma de fazer política no Porto

Eurodeputado apoia Alberto Machado, de quem é mandatário, mas afirma que “ninguém verá nesta equipa um espírito de facção, um espírito de ressentimento, um espírito de triunfalismo bacoco”.

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Paulo Rangel Miguel Manso

O eurodeputado social-democrata, Paulo Rangel, exigiu nesta segunda-feira a Alberto Machado, cuja candidatura à liderança da distrital do PSD-Porto apoia, que apresente resultados nos próximos combates eleitorais porque a equipa com que se candidata tem condições para isso.

"Esta equipa tem ideias muito claras, não se esconde atrás de nada. As pessoas conhecem quem está aqui, conhecem o seu pensamento, o seu programa, a sua obra”, declarou, garantindo que no segundo imediato à vitória nas eleições para a distrital, marcadas para o próximo sábado, “esta equipa estará a trabalhar para que a unidade do partido esteja completamente assegurada".

Paulo Rangel, que é o mandatário da candidatura, elogiou o espírito trabalhador de Alberto Machado, tendo mesmo recorrido à conhecida fábula da cigarra e da formiga, para dizer que se trata de "uma equipa que tem este espírito da formiga, de trabalhar nos tempos difíceis, para ter resultados permanentemente, e não apenas quando o sol brilha". "Ninguém verá nesta equipa um espírito de facção, um espírito de ressentimento, um espírito de triunfalismo bacoco”, disse, sublinhando: "Temos uma ideia para o PSD, esta ideia não é feita contra ninguém, esta ideia é feita em nome de valores globais, gerais, do partido".

Na sessão de apresentação do programa de candidatura e da equipa da Lista A, liderada Alberto Machado, Rangel pediu uma nova forma de fazer política no distrito, que tem sido, de resto, uma das máximas do candidato ao longo da campanha para a distrital.

"Queremos apresentar resultados, rejuvenescer, de alguma maneira, mudar a forma de fazer política no distrito, mas queremos fazê-lo para o bem de todos dos militantes, da população no distrito e, de uma forma indirecta, também para o bem do país em geral”, defendeu Paulo Rangel, frisando que “ninguém contribui para a afirmação nacional, se não tiver capacidade de implantação territorial".

A pluralidade da candidatura foi também destacada pelo mandatário, para quem, a equipa que está com Alberto Machado, agrupa gente com diferentes experiências, de diferentes gerações e com diferentes backgrounds. Tem capacidade de apresentar resultados".

No mesmo registo, o candidato reiterou a sua ideia de "fortalecer e afirmar" o PSD no distrito através de quatro eixos estratégicos: “Vencer com trabalho”, afirmando o papel do distrito do Porto a nível nacional; “Vencer com Qualidade”, valorizando os militantes e as pessoas; “Vencer com Credibilidade”, tendo as autárquicas de 2021 como grande objectivo estratégico, e “Vencer com Dinamismo”, recolocando o PSD do Porto como alavanca do partido.

Próximo de Rui Rio, Alberto Machado foi o primeiro candidato a entregar a lista, que apresenta como vice-presidentes Cancela de Moura, líder da concelhia do PSD de Vila Nova de Gaia, e Alberto Jorge Fonseca, que preside à concelhia da Trofa. Bruno Carvalho, da concelhia de Amarante, é o secretário-geral, e Germana Rocha, deputada na Assembleia da República, a tesoureira.  António Santana, do Marco de Canaveses, Rui Carvalho, de Lousada, Carlos Pacheco, Santo Tirso, Francisco Lopes, de Matosinhos, Orlando Leal, da Maia, Vítor Vasconcelos, Felgueiras, Luís Ramalho, de Valongo, Ana Raquel Azevedo, Baião, Joaquim Pinto, Paços de Ferreira, Manuel Amorim, Vila do Conde, e Fernando Nuno Serra, de Paredes, integram a lista como vogais.

Na corrida, para além de Alberto Machado, estão Alberto Santos, ex-presidente da Câmara de Penafiel, e Rui Nunes, professor catedrático da Faculdade de Medicina do Porto.

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