Sangue, suor e acessórios: estudante recicla fluidos corporais

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Reuters/STUART MCDILL
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Um par de sapatilhas de bailarina adornados com cristais que afinal são formados por suor ou um casaco com cristais feitos com urina são as sugestões de uma aspirante britânica a designer da Royal College of Art, que também fez experiências com sangue.

O trabalho foi apresentado no desfile anual da escola por Alice Potts, que desenvolveu a técnica para evitar o uso de plástico, apostando assim em produtos "mais naturais". "Em vez de usar acessórios de plástico para embelezar peças de vestuário, podemos começar usar novos materiais e mais naturais", justifica à Reuters.

Potts, que não revela como faz o processo de cristalização, acrescenta que, no futuro, o conceito poderá ser desenvolvido para criar um bio-sensor para detectar, por exemplo, os níveis de açúcar no sangue nos diabéticos.

Outras propostas que puderam ser vistas na exposição da RCA passaram por roupa produzida sem costuras, o que reduz o desperdício e desafia o excesso de consumo.