Energia do Futuro
A inteligência urbana, entre a tecnologia e as soluções naturais
Em 2007, havia já mais população, a nível mundial, a viver nas cidades do que em zonas rurais. Estima-se que, em 2050, seis mil milhões de pessoas vivam em cidades, ou seja, 70% da população mundial. Urge repensar estes espaços, responsáveis por 70% das emissões de gases com efeito de estufa e, nesse sentido, uma cidade inteligente vai ter de ter menos carros a circular, mais gente a andar a pé, de bicicleta, e em transporte público, e terá de gerir melhor recursos como a energia (na mobilidade, na iluminação e na climatização dos edifícios), a água e os resíduos, entre outros. A tecnologia pode dar uma ajuda, mas há formas simples, e nada inovadoras, de ganhar, no espaço urbano, a corrida contra o aquecimento global.