Lidl planeia investir 100 milhões em Portugal este ano

Montante inclui a abertura de "uma mão cheia de lojas" nas áreas da grande Lisboa, Porto e Algarve, e o investimento em dois entrepostos

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Nuno Ferreira Santos

O grupo de retalho alimentar Lidl vai investir 100 milhões de euros no mercado português este ano, o que representa um aumento de mais de 40% face ao investido em 2017, anunciou hoje Massimiliano Silvestri.

No ano passado, a cadeia de supermercados alemã investiu 70 milhões de euros no mercado nacional e em 2016 o valor foi de 50 milhões de euros.

"Este ano fiscal [que arrancou em Março para o grupo] vamos investir 100 milhões de euros", afirmou o administrador-delegado do Lidl Portugal, num encontro com os jornalistas. Este montante, acrescentou, inclui a abertura de cerca de "uma mão cheia de lojas", nomeadamente nas áreas da grande Lisboa, Porto e Algarve, e o investimento em dois entrepostos.

"O investimento no entreposto de Torres Novas arranca depois do Verão e são cerca de 20 milhões de euros", com o objectivo de ampliação da área – de 30.000 para 40.000 metros quadrados – e modernização, explicou o administrador-delegado.

Também este ano arrancam as obras do entreposto em Santo Tirso, que será realizado "durante os próximos três anos", substituindo o de Famalicão, num investimento de 70 milhões de euros.

Este é "um entreposto moderno", disse, salientando que as obras também arrancam este ano e deverá estar concluído em 2020.

"É um sinal para a economia portuguesa", afirmou Massimiliano Silvestri.

Relativamente a 2017, o administrador-delegado disse que foi "um ano positivo", tendo o Lidl Portugal registado "um crescimento de dois dígitos" em valor, embora não tenha avançado mais dados.

Em termos de quota, no ano fiscal de 2017 a cadeia de supermercados atingiu os 8,6%, valor que compara com 8,2% registados em 2016.

No ano passado, a empresa exportou 100 milhões de euros de produtos portugueses, uma subida de 40% face a 2016.

"Queremos muito investir neste país", disse o gestor, salientando que "100% do sortido de carne" vendida na cadeia de retalho alimentar é portuguesa e que 70% das frutas e legumes também são nacionais.

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