No Ponto: fogaça de Palmela

Regularmente, a Fugas divulga um vídeo novo sobre um doce diferente.

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A fogaça de Palmela faz-se por tradição para o dia de Santo Amaro, 15 de Janeiro, mas dura muito tempo e apetece todo o ano. É de salientar o formato variado, que representa animais, frutos e partes do corpo humano. A ideia é que a fogaça seja benzida no dia do santo e aquilo que representa será então abençoado. Desse modo, pede-se uma intervenção divina para boas colheitas, animais saudáveis e saúde para a família.

A ligação a um santo e os formatos simbólicos são traços habituais na doçaria popular. Por vezes os costumes são recentes, mas o caso da fogaça de Palmela parece trazer ecos de um passado pagão, conforme se pode descobrir no livro A Doçaria Portuguesa - Sul.

A Doçaria Portuguesa

Cristina Castro criou o projecto No Ponto para registar e dar a conhecer os doces do país. Tem vindo a publicar a colecção A Doçaria Portuguesa, "os mais completos livros sobre a história e actualidade dos doces de Portugal". A investigação para este trabalho levou a autora a viajar por todos os concelhos em busca de especialidades doceiras. A partir da oportunidade de ver como se faz, de falar com quem produz, de conhecer vidas, histórias e tradições associadas à doçaria, surgiram os vídeos que desvendam um pouco de cada doce. Regularmente, a Fugas revela um vídeo novo sobre um doce diferente.

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