Doze detidos em manifestação à porta do Tribunal Superior de Justiça

Uma centena de manifestantes concentrou-se à porta do tribunal catalão, impedindo a entrada no edifício durante cerca de uma hora.

Mossos d'Esquadra cortaram as correntes de alguns manifestantes
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Mossos d'Esquadra cortaram as correntes de alguns manifestantes LUSA/Quique García
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Mossos d'Esquadra cortaram as correntes de alguns manifestantes LUSA/QUIQUE GARCIA
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"Puidgemont é o nosso presidente", lê-se no cartaz LUSA/QUIQUE GARCIA
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Mossos d'Esquadra cortaram as correntes de alguns manifestantes LUSA/QUIQUE GARCIA

Os Mossos d’Esquadra detiveram 12 manifestantes que ocupavam a entrada do Tribunal Superior de Justiça da Catalunha. Na manhã desta sexta-feira, uma centena de activistas concentrou-se naquele espaço, impedindo a entrada no edifício durante uma hora. Manifestavam-se a favor da libertação dos independentistas presos e em celebração 37.º aniversário do golpe de Estado falhado conhecido como 23-F.

A manifestação, organizada pelo auto-denominado Comité de Defesa da República, durou cerca de uma hora e começou às 8h locais (7h em Lisboa). Os activistas estavam sentados no chão e alguns deles acorrentaram-se às portas do tribunal. Os Mossos d'Esquadra foram chamados para desmobilizar os manifestantes. Conta a agência EFE que os Mossos tiveram que cortar as correntes para libertar alguns activistas, mas não se registaram desacatos.

O grupo concentrou-se às 7h, na Praça da Catalunha, em Barcelona, deslocando-se posteriormente para o local da manifestação.

De acordo com o El Confidencial, os membros do Comité de Defesa da Republica resistiram de forma pacífica. Cantavam L’Estaca, canção-hino dos independentistas e empunhavam cartazes com o lema “23-F Paremos o golpe de Estado”, referindo-se ao golpe de Estado falhado de 1981 que cumpre esta sexta-feira o seu 37.º aniversário. Conhecido como Golpe do Tejero, foi perpetrado por militares espanhóis sob a direcção do tenente-coronel Antonio Tejero. Os golpistas ainda conseguiram ocupar o Parlamento espanhol e a cidade de Valência, mas foram rapidamente desmobilizados.

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