Aos 26 anos, a princesa japonesa Mako não está preparada para casar

O casal planeava casar-se numa cerimónia tradicional a 4 de Março, antes do casamento a 4 de Novembro.

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Kei Komuro e Mako Reuters/POOL
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O imperador Akihito e a imperatriz Michiko LUSA/FRANCK ROBICHON

Mako, a princesa do Japão, e o noivo, Kei Komuro, adiaram o casamento pelo menos até 2020, já que não se sentiam preparados para dar aquele passo. O casal tem 26 anos de idade.

Apesar de o compromisso estar marcado acabou por ser adiado. Esta seria uma ocasião especial para o país e para a família real japonesa, liderada pelo imperador Akihito, que tenciona abdicar do trono em Abril de 2019.

"Acabamos por nos arrepender. Decidimos adiar devido à nossa imaturidade", disse o casal em comunicado, na terça-feira. A casa imperial do Japão anunciou, no ano passado, que os preparativos para a princesa se casar com uma pessoa que não pertence à nobreza já estavam a tratados. 

Mako conheceu o noivo na Universidade Cristã Internacional, em Tóquio, há cinco anos. Na declaração, a princesa declarou ter "apressado várias coisas" e que precisava de mais tempo para planear o seu futuro com Komuro. "Quero pensar mais profunda e concretamente sobre o casamento, dar tempo suficiente para preparar a cerimónia e o que se segue depois dessa data", justificou.

O casal planeava casar-se numa cerimónia tradicional a 4 de Março, antes do casamento oficial a 4 de Novembro.

Os avós da princesa, o imperador Akihito e a imperatriz Michiko, mostraram respeito pela decisão. "Sentimos muita pena por termos causado problemas e um fardo adicional para aqueles que voluntariamente nos apoiaram", acrescentou Mako em comunicado.

Sob a lei japonesa, o casamento exige que a princesa Mako desista do seu status real, tal como aconteceu em 2005 com a sua tia Sayako, a única filha do imperador. Além de Mako, existem mais seis princesas solteiras, que também podem perder o seu estatuto se casarem com pessoas comuns, uma possibilidade que pode deixar a família imperial sem membros suficientes para desempenhar os seus deveres públicos.

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