Barroco alemão “quase britânico” na Casa da Música

Cravista Fernando Miguel Jalôto abre esta terça-feira o ciclo À Volta do Barroco, que terá sete concertos até 14 de Novembro.

Foto
Fernando Miguel Jalôto DR

Os cabeças-de-cartaz são, sem dúvida, The Tallis Scholars, que regressam ao Porto para encerrar o festival, a 14 de Novembro, com um programa marcado pela interpretação de duas obras de William Byrd – que Peter Phillips, director desta formação vocal, considera o compositor mais marcante da história da música inglesa –, e também de Robert White e de John Taverner. Pelo meio, haverá mais uma oportunidade de ouvir outra obra-prima da música mundial: o Requiem de Mozart interpretado pela Sinfónica e pelo Coro Casa da Música (4 de Novembro). Mas é com o som do cravo que começa esta terça-feira, às 19h30, mais um ciclo À Volta do Barroco, que contará com a apresentação de sete concertos na Sala Suggia.

Em ano dedicado ao património musical britânico, o concerto de abertura é exclusivamente preenchido com “suites quase inglesas” de três grandes compositores alemães, desde o “ultra sentimental” Johann J. Froberger ao mais britânico dos germânicos Georg F. Händel, e ao universal J.S. Bach, com uma das suas suites expressamente “feitas para ingleses”. A interpretar este programa vai estar Fernando Miguel Jalôto, um músico da Casa – é membro da Orquestra Barroca, mas é também o director artístico do Ludovice Ensemble, que ele próprio fundou em Lisboa, em 2004, com Joana Amorim.

Ao longo de duas semanas, o calendário deste que é o mais antigo ciclo anual da Casa da Música será preenchido com os seguintes concertos: Reflexos Barrocos, com o Remix Ensemble e a Orquestra Barroca (dia 5); Tradição Concertante, com as mesmas formações (dia 7); Viena Clássica, com a Orquestra Sinfónica do Porto (dia 10); e Nocturnos, com o Coro Casa da Música (dia 12).

Sugerir correcção
Comentar