As terças do TVCine 2 são documentais

De 10 de Outubro a 21 de Novembro, o canal pago português vai exibir uma série de documentários de nomes como Cláudia Varejão, Gonçalo Tocha, Salomé Lamas, Júlio Adler e Catarina Mourão.

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O ciclo encerra a 21 de Novembro com A Toca do Lobo, de Catarina Mourão

Até 21 de Novembro, vários documentários portugueses que, por uma razão ou outra, seja a curta duração do seu tempo em cartaz ou o facto de não estarem em nenhuma sala próxima, não foi possível ver ou rever no cinema, vão passar no TVCine 2 todas as terças-feiras às 22h.

O ciclo arranca a 10 de Outubro, com No Escuro do Cinema Descalço os Sapatos, de 2016, o resultado do ano que Cláudia Varejão passou a observar os bailarinos da Companhia Nacional de Bailado para comemorar os 40 anos da instituição. A semana seguinte também é da realizadora, com Ama-San, que regista o dia-a-dia de três mulheres japonesas que mergulham em apneia e venceu a edição de 2016 do DocLisboa.

Segue-se-lhe, a 24 de Outubro, Balaou, de Gonçalo Tocha, que ganhou dois prémios na edição de 2007 do IndieLisboa e mostra o realizador a velejar dos Açores até Lisboa após a morte da mãe. Tocha é também o responsável pelo documentário seguinte, Torres e Cometas, realizado no âmbito da Capital Europeia da Cultura de Guimarães, em 2012, com uma viagem pela cidade.

A 7 de Novembro, Eldorado XXI, de Salomé Lamas, feito em 2016 e estreado entre nós este ano, em que a realizadora regista uma povoação a 5100 metros de altitude nos Andes peruanos, La Rinconada, onde há minas de ouro. Passou no Festival de Berlim e ganhou prémios no Pacevo Film Festival e no Porto/Post/Doc.

Passado uma semana, Saca – O filme de Tiago Pires, assinado por Júlio Adler em 2016, olha para o internacionalmente premiado surfista português Tiago “Saca” Pires.

O ciclo encerra a 21 de Novembro com A Toca do Lobo, um documentário pessoal de Catarina Mourão realizado em 2015, que investiga o passado do seu próprio avô, o escritor Tomaz de Figueiredo, que a autora nunca conheceu e assinou em 1948 o livro que dá nome ao filme, tendo vencido o Prémio Eça de Queiroz. 

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