Fogo em Mangualde com uma frente activa de "difícil acesso"

A humidade do ar e o arrefecimento da temperatura durante a noite foram factores que contribuiram para a resolução de algumas frentes do incêndio.

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LUSA/NUNO ANDRÉ FERREIRA

O incêndio que lavra desde domingo no concelho de Mangualde ainda se mantém com uma frente activa de difícil acesso, na zona norte da A25, disse à Lusa o comandante distrital de Aveiro, António Ribeiro, responsável no terreno.

"Com o trabalho que se fez durante a noite, conseguiu-se dominar os quatro sectores deste incêndio, mantendo-se activo ainda um, num local de difícil acesso, em que estamos a progredir com máquinas de rasto. A ver se conseguimos criar acesso a essa frente de incêndio", explicou num ponto de situação realizado às 09h desta terça-feira.

De acordo com o Comandante Distrital de Operações de Socorro (Codis) de Aveiro, o arrefecimento noturno e a humidade revelaram-se favoráveis na resolução da maior parte destas frentes.

"Agora estamos com trabalho de consolidação e rescaldo, de muita atenção para, com o aumento do calor durante o dia, não sermos surpreendidos com reactivações que sejam muito fortes", acrescentou. No teatro de operações encontram-se perto de 500 bombeiros, apoiados por 150 meios terrestres.

"Os meios aéreos ainda não estão a operar porque ainda temos o tecto muito fechado. Assim que houver condições para operar estarão aqui para trabalhar", revelou.

António Ribeiro disse ainda que este incêndio não registou qualquer ferido de que tenha conhecimento. "Ainda não temos ideia da área que ardeu, mas foi uma área grande", concluiu.
 

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