Fenprof exige pagamento de trabalho extra com provas de aferição

Provas de aferição dos alunos do 2.º ano de escolaridade decorrem entre esta terça-feira e o próximo dia 9.

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Os alunos do 2.º ano vão ser avaliados na área de Expressões Rui Gaudencio

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) criticou nesta terça-feira os meios envolvidos nas provas de aferição dos alunos do 2.º ano, afirmando que representam uma sobrecarga para os docentes e reclamando o pagamento de trabalho extraordinário. Os sindicatos da Fenprof vão disponibilizar minutas para os professores requererem nas escolas o pagamento do trabalho realizado além da actividade já programada, anunciou a estrutura sindical em comunicado.

Os alunos do 1.º ciclo que frequentam o 2.º ano de escolaridade realizam esta semana provas de aferição na área de expressões (físico-motoras e artísticas). A Fenprof lamenta que o processo de aferição das aprendizagens dos alunos se revista de "uma encenação que causa perturbação nas escolas", transformada "numa espécie de exames".

"A ideia que fica é que acabaram os exames do 4.º ano, mas foi criada uma espécie de exames para os alunos do 2.º ano", lê-se no documento da federação sindical, que considera que as provas estão a mobilizar "um exagero de recursos humanos", face ao número de professores envolvidos — aplicadores, classificadores, interlocutores e supervisores.

As provas de aferição do 2.º ano, criadas no âmbito do novo modelo de avaliação anunciado no início da legislatura, prolongam-se até ao próximo dia 9.

 

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