Morreu o jornalista e escritor Mário Contumélias

O jornalista foi presidente do Sindicato de Jornalistas e formador no CENJOR.

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Fotografia retirada da página de Facebook de Mário Contumélias DR

O jornalista Mário Contumélias morreu nesta quinta-feira na sua casa em Lisboa, de doença não revelada, disse fonte da família à agência Lusa. Contumélias teve uma vida ligada ao jornalismo e à escrita de letras para canções, sendo O Areias é um camelo uma das mais conhecidas. Foi autor de canções como Largo do Coreto, que José Cid levou ao Festival da Canção em 1978.

Nascido em Setúbal, a 3 de Junho de 1948, trabalhou em jornais como O Século e o Diário de Notícias. Apesar de fazer do jornalismo a sua principal actividade, conciliava com a escrita de letras. Publicou 29 livros como O Ofício das Coisas ou Contos da Gaivota Barriguda, entre poesia, literatura infantil, ficção, jornalismo e investigação em Sociologia. No ano passado publicou o seu último livro, a obra de poesia Sobre Pequenas Coisas.

Mário Contumélias foi presidente do Sindicato de Jornalistas em 1975/1976.  Era licenciado em Antropologia Social e doutorado em Sociologia da Cultura e da Comunicação (apresentou a tese intitulada Uma aldeia na cidade: Telheiras, o que é hoje e como se produz um bairro).

Em 1989, deixou as redacções, tendo-se dedicado ao ensino de jornalismo, sendo formador do Centro Protocolar de Formação Profissional para Jornalistas (Cenjor), onde foi também coordenador pedagógico de Curso de Formação Geral em Jornalismo, durante cerca de 20 anos.

Entre os cantores que gravaram e interpretaram canções de sua autoria contam-se José Cid, Florência, Teresa Silva Carvalho, Bric-à-Brac, Broa de Mel, Manuel José Soares e Zélia. Como autor de canções, foi seis vezes finalista do Festival RTP da Canção e de um da OTI.

O velório de Mário Contumélias decorre a partir das 16h desta sexta-feira, na Igreja do Campo Grande, em Lisboa, onde será realizada missa de corpo presente, no sábado, às 12h45.

O funeral partirá às 13h, de sábado, para o cemitério do Alto de S. João, em Lisboa, onde será feita a cremação às 14h, segundo a mesma fonte. Com Lusa

 

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