Costa realça abertura ao investimento estrangeiro contra “políticas proteccionistas”

Primeiro-ministro esteve em Alverca, na inauguração do novo hangar de pintura da Ogma.

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António Costa durante a cerimónia de inauguração do novo hangar de pintura da Ogma-Indústria Aeronáutica de Portugal LUSA/ANTÓNIO COSTA
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António Costa defendeu, esta terça-feira, em Alverca, a abertura ao investimento estrangeiro e ao comércio internacional, criticando “políticas proteccionistas” que vão surgindo noutros pontos do globo.

O primeiro-ministro falava no final da cerimónia de inauguração do novo hangar de pintura da Ogma-Indústria Aeronáutica de Portugal, onde a empresa detida maioritariamente pelo grupo brasileiro Embraer (65%) investiu cerca de 10 milhões de euros. Na ocasião, o presidente da Embraer revelou que em 11 anos (desde que adquiriu a maioria do capital da Ogma ao Estado português) o grupo brasileiro já investiu 92 milhões de euros na modernização e na qualificação do pessoal da empresa de Alverca.

António Costa pegou na deixa e realçou a importância do investimento externo para a economia portuguesa. “Numa altura em que em tantas partes do mundo se pensa em fechar fronteiras, limitar o comércio internacional e o investimento externo, a Ogma é um bom exemplo de que todos temos a ganhar com o investimento externo, numa lógica de fronteiras abertas. Portugal estará sempre aberto a desenvolver as relações  com o Brasil. Gostamos do investimento externo, porque só com investimento externo podemos fazer mais e melhor”, constatou o chefe do Governo português. “É esse o mundo que desejamos, um mundo aberto em que todos possamos circular”, concluiu.

Antes, Rodrigo Rosa, presidente da Ogma, salientou que este hangar de pintura segue as mais modernas tecnologias e capacita a indústria aeronáutica de Portugal para o desenvolvimento de novos negócios. “A Ogma é uma indústria portuguesa forte e em crescimento. Temos conquistado novos contratos, principalmente na Europa, tanto de manutenção como de aeroestruturas (fabrico de componentes) e conseguimos os primeiros contratos no Oriente”, vincou.

Paulo César Sousa Silva, presidente da Embraer, revelou que o volume de negócios da Ogma subiu, em 2016, para perto de 200 milhões de euros (188 milhões em 2015) e que, nos últimos 11 anos, a empresa de Alverca já somou vendas acumuladas de mais de 2000 milhões de euros e lucros de cerca de 95 milhões. O líder do grupo aeronáutico brasileiro garantiu que a Embraer vai continuar a aprofundar as apostas nas suas unidades de Alverca e de Évora.  

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