Disney pode vir a receber 48 milhões de euros pela morte de Carrie Fisher

Estúdios tinham feito um seguro para cobrir possíveis perdas caso a actriz fosse incapaz de filmar a nova trilogia de Star Wars.

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Carrie Fisher como General Leia Organa DR

Os Estúdios Disney podem estar prestes a receber um dos maiores pagamentos de sempre de uma seguradora na história da indústria do cinema. Segundo jornais como The Independent e The Telegraph, a empresa terá feito um seguro no valor de 50 milhões de dólares (quase 48 milhões de euros) para se precaver contra a eventualidade de Carrie Fisher ser incapaz de chegar ao fim da mais recente trilogia de Star Wars.

A actriz de 60 anos, famosa pela sua Princesa Leia da saga de George Lucas – também conhecida como a General Leia Organa do filme de 2015, O Despertar da Forçamorreu no dia 27 de Dezembro no hospital, quatro dias depois de ter tido um ataque cardíaco num voo de Londres para Los Angeles.

A notícia, avançada pela revista Insurance Insider, garante que ainda não é claro o que fará a Disney em relação à seguradora Lloyds, de Londres, embora o mais provável seja que venha a accionar a apólice milionária quanto antes.

A actriz tinha já acabado de filmar as cenas do segundo filme da nova trilogia – conhecido como Episódio VIII e com data de estreia prevista para Dezembro – mas os fãs esperavam que viesse a aparecer no terceiro, cuja rodagem ainda não começou (deverá chegar aos cinemas apenas em Dezembro de 2019).

É agora de esperar que, com a morte de actriz, o guião deste filme que conclui a trilogia venha a sofrer alterações. Mas também há quem especule sobre a possibilidade de a Disney vir a recorrer a técnicas digitais para “ressuscitar” a actriz, à semelhança do que fez com Peter Cushing na "prequela" Rogue One, que chegou às salas no passado mês de Dezembro (o actor morreu em 1994). Aliás, é neste filme, que em termos de história se situa imediatamente antes dos acontecimentos do Star Wars de 1977, que aparece uma versão da Princesa Leia ainda jovem que foi criada com tecnologia CGI (sigla em inglês de imagem criada por computador).   

Os contratos dos grandes estúdios com seguradoras para minimizar danos pela perda de uma estrela são comuns e Star Wars está longe de ser o primeiro franchise de Hollywood a ser afectado pela morte de um membro do elenco, lembra o diário britânico The Independent – os produtores de Os Jogos da Fome tiveram de lidar com o desaparecimento de Philip Seymour Hoffman, em 2014, mas conseguiram lançar o último filme da série porque o actor filmara a maior parte das suas cenas e porque recorreram, para o que faltava, à CGI.

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