Portugal tem a maior disparidade da UE entre salários brutos mais altos e o médio

Os dados do Eurostat relativos a 2014 mostram que 10% dos salários mais altos são 2,8 vezes superiores ao salário médio.

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Entre os salários baixos e a média, Portugal tinha um rácio de 1,5 em 2014 José Fernandes/Arquivo

Portugal é o Estado-membro da União Europeia (UE) com maior disparidade entre os salários brutos mais altos e o médio (2,8), segundo dados de 2014 divulgados nesta segunda-feira pelo Eurostat.

Portugal tem o maior rácio de disparidade entre o salário médio e os mais altos, o que significa que 10% dos salários mais altos são 2,8 vezes superiores ao salário médio.

Os salários mais altos em Portugal eram, em 2014, pagos nos sectores das actividades financeiras e de seguros, seguindo-se o da produção e distribuição de electricidade e gás e o da informação e comunicação.

Segundo o gabinete oficial de estatísticas da UE, a seguir a Portugal surgem a Bulgária, Chipre, Polónia e Roménia (2,5), a Letónia (2,3), a Irlanda, a Lituânia, o Luxemburgo, Hungria e o Reino Unido (2,2).

No outro extremo estão a Dinamarca e a Suécia (com um rácio de 1,6), a Finlândia (1,7), a Bélgica, a França, Malta e Holanda (1,8).

Entre os salários baixos e a média, Portugal tinha, em 2014, um rácio de 1,5 – a par da Dinamarca, de França e da Itália – o terceiro menor depois da Suécia (1,3), da Bélgica e da Finlândia (1,4).

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