Museu de Língua Portuguesa deverá reabrir ao público em 2019

EDP será a principal patrocinadora do restauro do edifício, parcialmente destruído por um incêndio em Dezembro do ano passado.

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Miguel SCHINCARIOL/AFP

O Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, no Brasil, que foi parcialmente destruído por um incêndio em Dezembro de 2015, deverá reabrir ao público no primeiro semestre de 2019, segundo o plano de reconstrução apresentado esta segunda-feira.

As obras começam este mês e deverão custar 65 milhões de reais (18 milhões de euros), sendo 34 milhões (9,5 milhões) provenientes de iniciativa privada, segundo a parceria Aliança Solidária, apresentada hoje pelo governo do estado de São Paulo, no Palácio dos Bandeirantes, de acordo com o portal de notícias G1.

A EDP foi apresentada como a principal patrocinadora do restauro do edifício, que também conta com financiamento do Grupo Globo e do Grupo Itaú.

"Temos menos de 24 meses para o prédio estar inteirinho restaurado e depois mais alguns meses para a parte museológica (...). Queremos tornar o museu mais moderno, mais atractivo, com novas tecnologias, preservando o aspecto arquitetónico", afirmou o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.

Pedro Mendes da Rocha, que desenvolveu o projecto original do museu juntamente com o seu pai, o premiado arquitecto e urbanista Paulo Mendes da Rocha, ficará responsável pelas adaptações necessárias.

"Somos muito gratos ao Brasil, a São Paulo e à Fundação Roberto Marinho por nos ter permitido juntar esforços num projecto tão nobre que tanto nos orgulha. Espero que o museu seja uma luz intensa que venha iluminar a nossa língua, os nossos países e as nossas vidas", referiu o presidente da EDP Brasil, Miguel Setas.

O Museu da Língua Portuguesa abriu as portas em Março de 2006 e tornou-se num dos mais visitados do Brasil e da América do Sul, mas um incêndio, a 21 de Dezembro do ano passado, destruiu as suas instalações.

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