Na última sexta-feira, 6 de Maio, os ingleses fizeram história ao eleger pela primeira vez um muçulmano, Sadiq Khan, como líder de uma das grandes capitais do mundo. Não que a religião de Sadiq Khan interesse para alguma coisa, até porque na verdade não interessa para nada. Os meus conterrâneos, a quem nada do que acontece lá fora e longe do seu umbigo parece importar, no entanto, pensam de outro modo. Porquê? Precisamente porque Sadiq Khan é muçulmano.
Por muçulmano entenda-se terrorista e eleger um terrorista como "mayor" de Londres não é só perigoso, é uma declaração de guerra, uma invasão, isto independentemente de todas as guerras, de todos os refugiados, de todas as armas vendidas à oposição síria e de toda a responsabilidade das potências ocidentais, Reino Unido incluído.
Assim, por muçulmano entenda-se alguém que obrigatoriamente descrimina, agride e violenta as mulheres, proibindo-as de estudar e cobrindo-as de alto a baixo com negras "burkas" onde nem os olhos se vêem. Aliás, basta olhar para a mulher de Sadiq Khan, advogada de profissão e onde nem um véu se vê, para rapidamente constatar estarmos na presença de um extremista religioso da pior espécie.
Porque o islão é perigoso e o catolicismo não, tal como a história recente mais os atentados do IRA veio demonstrar.
Porque em Portugal já temos um primeiro-ministro "hindu" prestes a implementar um sistema de castas de Norte a Sul do país.
Porque o problema já não é somente a religião e o credo, mas a cor da pele e tudo quanto foge à norma, ergo, ter homens, ocidentais e brancos no poder (e, já agora, de direita, porque senão é uma balda mais os comunistas logo a seguir e o paizinho a ter de fazer as malas para o Brasil outra vez, que chatice).
Porque os muçulmanos são intoleráveis e implacáveis para os infiéis, mesmo se Sadiq Khan teve a cabeça a prémio depois de ter defendido o casamento por elementos do mesmo sexo e os muçulmanos, já se sabe, são todos iguais. Já os católicos não, os católicos são tolerantes e misericordiosos, ou assim me parece, e que cena foi aquela, como é que se chamava, a Inquisição...?
Porque não se pode permitir que um muçulmano ascenda ao poder numa capital europeia, mesmo tendo sido eleito democraticamente.
Porque de pouco interessa se Sadiq Khan cresceu num bairro social e o pai era condutor de autocarro e a mãe costureira, porque os pais eram paquistaneses e os paquistaneses, indianos, sírios, iraquianos, afegãos, turcos, entre tantos outros, vieram apenas para tirar os nossos empregos e é urgente fechar as fronteiras. Alguém tem aí um cadeado?
Porque, como muçulmano, Sadiq Khan é responsável por todas as atrocidades cometidas por mais de mil milhões de muçulmanos por todo o mundo. O mesmo em relação ao Papa para com os cristãos.
Porque Sadiq Khan também vai festejar no dia em que o Ocidente cair aos pés do islão.
Porque a rainha de Inglaterra já teve de comprar uma "burka" para as cerimónias em que for convidada pelo "maometano".
Porque em Portugal nunca será possível ter um primeiro-ministro, ou presidente, de outro credo que não o católico, por isso esqueçam lá os judeus, jeovás, mórmons, budistas, hinduístas (e muçulmanos, pois claro).
Porque os asiáticos em Roterdão são todos pedófilos.
Porque os muçulmanos queimam árvores de Natal.
Porque tudo o que está no YouTube sobre os muçulmanos é verdade.
Porque se o Benfica perder a culpa é do Sadiq Khan.
Porque se num país muçulmano elegerem um dirigente católico, o mesmo não dura um ano no poder, e portanto nós devemos fazer o mesmo e os católicos sempre foram bons a cometer atrocidades por antecipação (não vá o diabo tecê-las).
Porque sabemos muito bem o ódio que os muçulmanos nutrem pelo ocidente.
Porque, dentro em breve, a constituição inglesa vai passar a ser o "Alcorão".
Porque Sadiq Khan é o exemplo máximo da "limpeza étnica" a que hoje se assiste em Londres, e a seguir somos nós.
Porque em Londres circulam carros com matrículas do Dubai.
Porque os comunistas manipulam a imprensa portuguesa.
Porque o anticristo chegou ao poder.
Porque sim.
Porque é o fim.
