Isabel Castelo Branco é a nova secretária de Estado do Tesouro

Cavaco Silva dá posse à sucessora de Joaquim Pais Jorge na próxima segunda-feira.

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Joaquim Pais Jorge demitiu-se a 7 de Agosto e foi exonerado dois dias depois Rita Chantre

O lugar deixado vago por Joaquim Pais Jorge no Ministério das Finanças vai ser ocupado pela economista Isabel Castelo Branco, quadro do banco BPI, que toma posse como Secretária de Estado do Tesouro na próxima segunda-feira, 2 de Agosto.

A escolha da economista, avançada nesta segunda-feira pelo Diário Económico, foi confirmada com o anúncio da tomada de posse através de uma nota publicada no site da Presidência da República, dando conta de que Cavaco Silva aceitou a proposta de nomeação apresentada pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.

A pasta do Tesouro está, desde a demissão de Joaquim Pais Jorge, a 7 de Agosto, a ser assegurada por Maria Luís Albuquerque, que antes de subir a ministra das Finanças ocupava essas funções na equipa de Vítor Gaspar.

Isabel Castelo Branco, especialista em mercados financeiros, exercia até agora funções como directora-financeira do BPI, o mesmo banco onde Cristina Casalinhos liderava o Departamento de Estudos Económicos e Financeiros até, em Junho do ano passado, ser nomeada pelo actual Governo para a administração do IGCP, empresa pública – na dependência do Ministério das Finanças – que é responsável pela gestão da tesouraria e da dívida pública.

No BPI, escreve o Diário Económico, a nova secretária de Estado começou como analista na área de estudos económicos e financeiros, tendo sido entretanto responsável de investimentos da BPI Vida e Pensões (as unidades de seguros e de fundos de pensões).

Na Secretaria de Estado do Tesouro, a economista vem ocupar um lugar onde Joaquim Pais Jorge esteve pouco mais de um mês, acabando por se demitir no meio da polémica sobre o seu envolvimento na apresentação de propostas de swaps ao Governo de José Sócrates, em 2005. Pais Jorge, à data responsável pelo Citigroup em Portugal, começou por negar estar envolvido na negociação e na entrega de qualquer proposta, mas veio depois reconhecer que participou em reuniões em S. Bento com assessores de Sócrates.
 
 

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