Queimas: cortejos, garraiadas e tudo o resto que já se sabe

Cortejo, iniciativas solidárias, música, dança, teatro, comédia e, claro está, garraiadas. São assim as queimas de Porto e de Coimbra

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Fernando Veludo

Enquanto em Coimbra os novos “fitados” percorrem esta terça-feira as ruas, com as crianças da "Casa de Infância Doutor Elysio de Moura", com o objectivo de vender as pequenas pastas (uma representação da pasta académica) que estas elaboraram durante o ano, no Porto 500 mil estudantes saem à rua para o habitual cortejo. 

 

Enquanto em Coimbra HMB e Buraka Som Sistema enchem na noite desta terça-feira o palco do parque, no Porto a música portuguesa é outra: o queimódromo pertence – sempre pertenceu, aliás, a Quim Barreiros (depois dos Quim Rocas e Zeca Estacionâncio). Na quarta, há mais concertos nas duas cidades: Prana, X-wife e os Supernada, que recentemente editaram “Nada é Possível”, actuam em Coimbra e Amor Electro e o inglês Travis são cabeças de cartaz no Porto. Os Prana saltam para a queima do Porto no dia seguinte, onde actuarão na primeira parte dos veteranos Xutos e Pontapés.

 

As queimas das fitas prolongam-se entre Março e Maio e a sua programação varia de universidade para universidade – a de Lisboa decorreu entre 2 e 5 deste mês. O que também quer dizer que a música não é a única oferta dos respectivos programas.

 

A dança, o teatro e a comédia fazem parte, por exemplo, do programa do sarau cultural que a Federação Académica do Porto tem programado para esta quinta-feira, à mistura com coisas com o "Jogo da Cartola” ou sessões de música electrónica ao vivo, como acontecerá no Porto, esta sexta-feira, dia 11 de Maio, com Steve Aoki, Tim Royk & Jean Elain e Cosmo Kelin & Steve Edwards. 

 

Para além dos Prana, o que as duas queimas das fitas têm em comum é o facto de ambas terminarem com as tradicionais garraiadas. No caso de Coimbra, como sempre, na Figueira da Foz. E, no caso do Porto, na praça de touros da Póvoa de Varzim. 

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