Plataforma por Monsanto contra campo de râguebi

A Plataforma por Monsanto está contra a construção do quarto campo de râguebi dentro do parque florestal, aprovada pela Câmara de Lisboa.

Em comunicado, a plataforma considera que a decisão da autarquia representa um "atentado" contra o parque e critica a "política do vale-tudo" que tem vindo a ser seguida pela câmara.

A 9 de Junho, a autarquia aprovou a cedência do direito de superfície do terreno à Federação Portuguesa de Râguebi para a construção do campo e de um circuito de manutenção. O terreno em causa foi desanexado do parque em 1995, para a construção de um colégio privado, mas o projecto nunca avançou e o terreno continuou a integrar o parque florestal. Manifestando-se contra a privatização do terreno, sublinha que "tudo fará" para evitar que o projecto avance.

A Plataforma por Monsanto, constituída por 15 associações ambientalistas, de moradores e movimentos cívicos, tem denunciado várias situações relacionadas com a gestão do parque. É o caso do campo de tiro, que "continua a funcionar ilegal e irresponsavelmente há quase quatro anos", lê-se na nota. Outro problema por resolver é a dos terrenos do antigo Aquaparque, que continuam ocupados, apesar de os tribunais já terem decidido que o espaço deve ser devolvido ao domínio público.

A plataforma reconhece, porém, que houve iniciativas "positivas" em Monsanto, como a reflorestação, a construção da ponte pedonal que liga ao Parque Eduardo VII ou o lançamento do Guia do Parque Florestal.

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