Kiribati, Reunião e praça brasileira na lista de locais Património Mundial da UNESCO

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Algumas ilhas do arquipélago de Kiribati, um dos novos locais Património da Humanidade Reuters

Os novos locais adicionados à lista são então a praça de São Francisco, na vila de São Cristóvão, no Brasil, distinguida pelo conjunto de edifícios representativos da arquitectura dos séculos XVIII e XIX; Danxia, no sul da China, onde as florestas subtropicais estão a ser preservadas e onde residem cerca de 400 espécies raras ou ameaçadas; a rota do Camino Real de Tierra Adentro, no México, antigo caminho usado pelos comerciantes de prata e que liga o México aos EUA; as grutas Oaxaca, no sul do México; a ilha francesa de Reunião, no Índico, cujo Parque Nacional de Floresta Tropical lhe garantiu uma entrada na lista dos locais Património Mundial; e por fim Kiribati, o arquipélago do Pacífico Sul com a mais importante zona marítima protegida do mundo.

Ontem, entraram na lista 15 outros locais, entre os quais os canais de Amesterdão e a extensão da classificação já dada ao Vale do Côa para Siega Verde, em Espanha, ampliando a dimensão e o valor patrimonial das gravuras paleolíticas do Côa - cujo museu foi inaugurado sexta-feira pela ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas. A inscrição de um local na lista dos locais considerados Património da Humanidade aumenta o potencial turístico desses locais e isso poderá representar um incremento económico para as comunidades locais, especialmente em países em vias de desenvolvimento.

Reunida desde segunda-feira passada em Brasília, a Comissão está a avaliar a sua lista de locais e bens classificados como Património Mundial. Não se trata apenas de inclusão de novos locais (no início do encontro eram 41 candidaturas de sítios para integrar a Lista de Bens do Património Mundial, entre eles os locais dos icnofósseis de dinossauros da Península Ibérica). O encontro termina dia 3 e conta com cerca de 800 participantes de 187 países, entre os quais Portugal.

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