Presidente da câmara de Hiroxima apoia Obama na questão do desarmamento nuclear

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Pombas lançadas ao ar na cerimónia desta manhã no Memorial para a Paz de Hiroxima Issei Kato/Reuters

Akiba disse falar em nome da “Obamaioria” global que, tal como o Presidente dos Estados Unidos, apela à eliminação das armas nucleares até 2020. “Temos o poder, a responsabilidade, e somos uma Obamaioria”, disse, citado pelo diário britânico "The Guardian". E ao juntar-se por completo aos apelos de Barack Obama repetiu aquele que foi o slogan da campanha do Presidente americano. “Yes, we can.”

A questão do desarmamento nuclear foi o tema central de um discurso que Obama fez em Praga, no início deste ano, no qual disse que os Estados Unidos têm “a responsabilidade moral” de promover a abolição desse armamento.

Ontem, em Hiroxima, mais de 50 mil pessoas, entre elas sobreviventes do bombardeamento e representantes de países estrangeiros, recordaram o momento em que, às 8h15 de 6 de Agosto de 1945, a bomba atómica caiu sobre a cidade e matou 80 mil pessoas naquele dia, um número que aumenta para 140 mil mortos quando se tem em conta todas as pessoas que vieram a morrer na sequência do ataque até ao final desse ano.

O primeiro-ministro Taro Aso reiterou o seu compromisso de não criar, possuir ou permitir no país qualquer tipo de armas nucleares, enquanto o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse que o desarmamento nuclear não deve ser encarado como uma fantasia pacifista, adiantou o "The Guardian". “Peço à humanidade que apoie este objectivo alcançável.”

O líder do Partido Democrático na oposição, Yukiu Hatoyama, também apoiou o apelo de Barack Obama para o desarmamento nuclear. “Promover um mundo livre do nuclear como foi pedido pelo Presidente norte-americano Obama é exactamente a missão moral do nosso país como o único bombardeado com bombas atómicas."

Três dias depois de Hiroxima foi também bombardeada Nagasaki, onde morreram de imediato 80 mil pessoas.

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