Que viva México

Um postal de amor ao México.

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Um filme sobre a liberdade feito por um cineasta livre
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,Tehama Golf Club
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,Warner Bros. Pictures
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Os primeiros planos (Clint Eastwood ao volante da sua pickup) são quase um raccord com The Mule, o último filme (pelo meio houve O Caso Richard Jewell) em que o autor se dirigiu a si próprio. Mas a pickup tem companhia nesses planos introdutórios, a de belos cavalos selvagens que correm ao seu lado, cavalos que depois voltarão em vários momentos do filme, em imagem recorrente mesmo se não chega a ser um leitmotiv. Maneira de apresentar a personagem de Clint, certamente, antiga vedeta do circuito dos rodeos, um passado assinalado por imagens de arquivo que podiam ser as mesmas de Lusty Men de Nicholas Ray (e para adensar os círculos, registe-se: o romance que Cry Macho adapta foi publicado nos anos 70, a sua adaptação já tinha sido proposta a Clint nessa época, e ele terá sugerido que o papel fosse entregue a Robert Mitchum, protagonista do “rodeo film” de Ray). Mas maneira, também (e continuamos a falar dos cavalos selvagens), de sugerir uma ideia de liberdade, liberdade ansiada e liberdade praticada.

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