Quatro pessoas detidas em Barcelona por suspeitas de ligações ao atentados de Bruxelas

As detenções foram feitas pela polícia catalã Mossos d’Esquadra depois de buscas a 12 residências.

Um dos suspeitos é levado pela polícia depois de uma busca numa residência em Barcelona
Fotogaleria
Um dos suspeitos é levado pela polícia depois de uma busca numa residência em Barcelona Reuters/ALBERT GEA
Um polícia carrega um saco com provas retiradas da residência
Fotogaleria
Um polícia carrega um saco com provas retiradas da residência LUSA/Quique Garcia
Os Mossos d’Esquadra, polícia catalã, foram os responsáveis pela operação
Fotogaleria
Os Mossos d’Esquadra, polícia catalã, foram os responsáveis pela operação Reuters/ALBERT GEA
Os Mossos d’Esquadra, polícia catalã, foram os responsáveis pela operação
Fotogaleria
Os Mossos d’Esquadra, polícia catalã, foram os responsáveis pela operação LUSA/Quique Garcia

Quatro pessoas foram detidas na manhã desta terça-feira por suspeitas de ligação aos ataques terroristas no aeroporto e no metro de Bruxelas no ano passado. As detenções foram feitas em Barcelona onde os suspeitos viviam e fazem parte de uma operação policial que já resultou num total de oito detenções, noticia o El País.

A operação da polícia catalã, Mossos d’Esquadra, concentra-se num grupo com alegadas ligações ao terrorismo islâmico e ao crime organizado. Desde o início da operação já foram realizadas buscas em 12 propriedades na cidade de Barcelona e na zona metropolitana, incluindo Santa Coloma de Gramenet, Masquefa, Ripollet L’Hospitalet de Llobregat e Cornellà de Llobregat.

Em entrevista ao canal televisivo espanhol TV3, o líder dos Mossos d’Esquadra, Josep Lluís Trapero, divulgou que os suspeitos detidos são de nacionalidade marroquina e residentes na Catalunha. Apesar do local de residência, Trapero afirma que os suspeitos nunca agiram na Catalunha. “Eles nunca fizeram nada na Catalunha”, disse ao jornal El País. “Têm entre 31 e 39 anos, com precedentes criminais, vários dos quais ligados ao tráfico de droga.”

A investigação começou há oito meses com base em informações soltas provenientes de cidadãos. Os dados recolhidos da investigação dos Mossos d’Esquadra foi levada ao Supremo Tribunal que ordenou a criação de uma equipa conjunta com a Bélgica como parte do programa europeu Eurojust. Assim, a investigação desenvolveu-se através de uma troca intensiva de informação entre as polícias belga e catalã e resultou em indícios que apontam para uma ligação directa entre os suspeitos e grupos jihadistas.

Ainda que Espanha não tenha sofrido um ataque terrorista desde o atentado de 11 de Março de 2004 em Madrid, tem havido detenções frequentes de suspeitos de recrutar pessoas para grupos jihadistas.

Sugerir correcção
Comentar