Espanha volta a ter o “melhor restaurante do mundo”

El Celler de Can Roca destrona o dinamarquês Noma, que passa para terceiro lugar na lista The World’s 50 Best Restaurants.

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Espanha em primeiro lugar, Itália em segundo – com El Celler de Can Roca, em Girona, dos três irmãos Roca, e a Osteria Francescana, em Modena, de Massimo Bottura, o Sul da Europa ocupa o topo da lista dos melhores restaurantes do mundo – The Word’s 50 Best Restaurants, uma iniciativa lançada pela revista britânica Restaurant em 2002. A lista dos distinguidos em 2015 foi anunciada ontem à noite numa cerimónia em Londres.

O Noma, de Copenhaga e do chef René Redzepi, que no ano passado tinha voltado a ser o número um, desce este ano para a terceira posição. Mas a grande surpresa foi a subida meteórica do Central, em Lima, Peru, de Virgílio Martinez e da sua mulher Pia Leon, que passa do 15º lugar para o 4º, depois de no ano passado ter já sido o restaurante que galgara mais posições na lista. Isto significa que o Eleven Madison Park, de Nova Iorque, abandonou a quarta posição, baixando um lugar.

São perto de mil os membros do júri internacional – jornalistas gastronómicos, chefs, proprietários de restaurantes e gastrónomos em geral – que votam em sete restaurantes nos quais tenham comido nos últimos 18 meses (três deles fora do respectivo país).

Este ano, pela primeira vez, os restaurantes que compõem a segunda parte da lista (que na realidade é de 100 restaurantes) foram anunciados antecipadamente: o português Belcanto de José Avillez entrou pela primeira vez para a lista, instalando-se no 91º lugar. Por outro lado, aquele que era até agora o único português entre os 50 melhores, o algarvio Vila Joya, do chef Dieter Koschina, caiu da 22º para a 98º posição, ficando quase em risco de abandonar os 100.

Outra novidade surgiu ao início da noite, com o responsável da organização do World’s 50 Best, William Drew, a decretar “o fim de uma era” ao anunciar que em 2016 a cerimónia de apresentação dos 50 Melhores, que sempre se realizou em Londres, vai mudar-se para Nova Iorque, numa estratégia de “internacionalização” da cada vez mais popular iniciativa.

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