O que o FMI diz sobre cada economia

O Fundo Monetário Internacional vê, na actualização das suas previsões económicas publicada esta quinta-feira, as várias economias mundiais a caminharem a ritmos diferentes e a revelarem tendências que, em alguns casos, são precisamente as contrárias umas das outras.

Zona euro – Para o total dos países, o FMI manteve quase inalteradas as previsões de crescimento. No entanto, assinala que o crescimento “irá manter-se desequilibrado ao longo da região, reflectindo uma continuada fragmentação financeira, balanços fragilizados no sector público e privado e desemprego elevado em algumas economias”.

Estados Unidos - Depois dos dados mais negativos do que o previsto no primeiro trimestre, o Fundo corrigiu fortemente a sua estimativa de crescimento da economia norte-americana este ano, mantendo a de 2015 praticamente inalterada. E diz que “com uma recuperação do investimento mais fraca, a retoma apenas deve garantir uma compensação parcial ao desempenho do primeiro trimestre”.

Japão – Aqui, o desempenho do primeiro trimestre deste ano foi melhor do que o esperado e a economia está a beneficiar dos estímulos lançados pelo banco central. Para 2015, é previsto um crescimento mais lento à medida que o Banco do Japão recua.

China – A manutenção de um crescimento acima dos 7% é explicada pelo facto de as autoridades de Pequim “terem recorrido a medidas de política direccionadas e limitadas para apoiar a economia na segunda metade deste ano”. Em 2015, o crescimento será mais lento “à medida que a economia transita para um padrão de crescimento mais sustentável”.

Brasil – Foi um dos países que viu as estimativas serem mais corrigidas em baixa, o que é explicado com o facto de “as condições financeiras mais restritivas e a continuada debilidade na confiança dos empresários e dos consumidores estarem a limitar o investimento e a baixarem o crescimento do consumo”.
 

  



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