Estado chega ao fim de 2013 com menos 22 mil trabalhadores

Redução de funcionários públicos foi travada pelo aumento trimestral dos trabalhadores na área da Educação.

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Professores querem stress na lista de doenças profissionais CLÁUDIA RIBEIRO/NFACTOS

No final de 2013, o Estado tinha 563.595 trabalhadores, menos 22.000 do que no ano anterior. A redução poderia ter sido maior, não fora o aumento verificado do terceiro para o quarto trimestre, principalmente nos ministérios da Educação e da Defesa.

A Síntese Estatística do Emprego Público (SIEP), divulgada esta segunda-feira, mostra que, entre 2012 e 2013, o emprego nas administrações públicas recuou 3,8%, ultrapassando a meta anual de 2% acordada com a troika. O emprego público recuou na administração central, nas regiões autónomas e na administração local.

Mas, quando se olha para evolução entre trimestres, verifica-se um aumento global do número de pessoas a trabalhar no Estado de 0,8%, “em resultado do aumento do número de trabalhadores da administração central, por efeito cíclico anual de novas contratações para os estabelecimentos de ensino básico, secundário e superior do Ministério da Educação e Ciência ainda durante o mês de Outubro”, lê-se no documento publicado pela Direcção-Geral do Emprego e da Administração Pública.

O número de trabalhadores na área da Educação teve um acréscimo trimestral de 3,7%, o que representa mais 7474 pessoas, enquanto da Defesa o aumento foi de 0,7%, ou seja, mais 278 trabalhadores do que no final de Setembro. Olhando para a evolução do emprego por carreira, o SIEP dá conta de um aumento trimestral significativo, de 11,4% nos docentes do ensino politécnico. Aumentam também os docentes do ensino básico e secundário (3,8%), os docentes do ensino superior (2,7%) e os técnicos superiores (7,2%).

O emprego no sector das administrações públicas, diz o SIEP, representa 10,5 % da população activa e 12,4% da população empregada.

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