Bandeira da Golegã a meia haste para lamentar morte de “ilustre filho do concelho"

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Casa onde nasceu José Saramago, na Azinhaga do Ribatejo Sérgio Azenha (arquivo)

A Câmara da Golegã, onde nasceu José Saramago, colocou hoje a bandeira municipal a meia haste para lamentar a morte do escritor, um “génio literário” considerado “um dos mais ilustres filhos do concelho”.

“A bandeira do município está a meia haste. Saramago deixa-nos só fisicamente, já que é imortal o seu estilo, único na literatura contemporânea”, disse à Lusa o presidente da autarquia, José Veiga Maltez.

“A câmara não pode deixar de manifestar o seu profundo pesar pelo desaparecimento de um dos mais ilustres filhos do concelho, que, de forma inegável, era o autor português contemporâneo mais conhecido e distinguido internacionalmente”, acrescentou.

Questionado sobre eventuais iniciativas de homenagem ao Nobel da Literatura, o autarca sublinhou que o município está “tranquilo” a esse nível, já que fez questão de “exaltar o seu mérito” ainda em vida.

No entender do responsável, a homenagem mais importante é a de tentar transmitir às novas gerações o “génio literário” que foi o escritor.

Na freguesia da Azinhaga, de onde Saramago é natural, existe a Casa-Museu José Saramago.

José Saramago faleceu hoje aos 87 anos na sua casa, na ilha de Lanzarote, em Espanha.

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