Companhia de Teatro de Almada entre tristeza e alegria na via da democracia

Cosendo textos de António Cabrita, Jacinto Lucas Pires, Patrícia Portela e Rui Cardoso Martins, Teresa Gafeira estreia A Sorte que Tivemos!, em cena até 5 de Maio.

Foto
"Uma revolução não se celebra, pratica-se", sublinha o novo espectáculo da Companhia de Teatro de Almada RUI CARLOS MATEUS
Ouça este artigo
00:00
04:49

Não será, certamente, a imagem que ficará gravada no público que se deslocar ao Teatro Municipal Joaquim Benite, em Almada, até 5 de Maio. Mas é uma das mais expressivas, e que se ligam de forma mais directa à memória de Teresa Gafeira. Um objecto que se levanta e debaixo do qual saem dezenas de formigas, apressadas a tomar o seu caminho, com maior ou menor acerto. A encenadora de A Sorte que Tivemos!, espectáculo que a Companhia de Teatro de Almada agora estreia a pretexto dos 50 anos do 25 de Abril, tinha 21 anos quando caiu a ditadura e lembra-se desse “dia absolutamente incrível", de ver "as pessoas, no momento em que a revolução se estava a dar, todas a sair à rua – não sabiam para onde, não tinham programa, mas foram”. Assim o resume: “De repente, levantou-se uma tampa e começámos todos a correr.”

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 1 comentários