Revisita quase penosa

O primeiro "Harry Potter" era um filminho cuidadoso, preso de perto à "fidelidade" em relação ao livro. Valia pela novidade, por uma certa frescura de olhar sobre o imaginário infantil.

Esta adaptação-sequela é um gigantesco bocejo com variações (poucas) sobre o mesmo tema: já vimos os fantasmas que vagueiam pela sala de jantar ou aquele jogo bizarro com uma bolinha com asas. Agora é a revisita quase penosa (para os que não sejam fanáticos) à receita. Nem a personagem nova, em que Kenneth Branagh parece provar que nasceu mais para fazer de Liberace (o excêntrico pianista americano) do que o Hamlet, nos salva da irremediável chateza.

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