SEF investiga caso do turista que diz ter ido de Faro a Liverpool com passaporte do irmão

Jornal de Liverpool conta que Steven Wilson, 40 anos, trocou acidentalmente o seu passaporte com o irmão, tendo passado uma série de controlos de identidade nos aeroportos de Faro e de Liverpool. SEF "sublinha o rigor com que o controlo de fronteira é realizado".

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Os dois irmãos e mais dois amigos estavam no Algarve de férias a jogar golfe Melanie Map's

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) está a investigar o caso de um turista inglês que afirma ter passado por quatro controlos de identidade no aeroporto internacional de Faro com o passaporte do irmão.

“O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras informa que não dispõe de registo de qualquer ocorrência relacionada com a situação em apreço, estando no entanto a apurar a eventualidade de a mesma poder ter ocorrido”, afirmou nesta quarta-feira o serviço responsável pelo controlo de identidades nas fronteiras portuguesas numa nota enviada à agência Lusa.

Segundo a imprensa do Reino Unido, o turista inglês, Steven Wilson, 40 anos, trocou acidentalmente o seu passaporte com o irmão, de 43 anos, tendo passado uma série de controlos de identidade nos aeroportos de Faro e de Liverpool (Inglaterra).

Os dois irmãos e mais dois amigos estavam no Algarve de férias a jogar golfe quando um deles teve de regressar, na semana passada, mais cedo do que estava previsto, a Inglaterra.

A troca de passaportes foi feita no quarto de hotel, quando um dos irmãos saiu à pressa, tendo em seguida passado por vários controlos de identidade nos aeroportos de Faro e de Liverpool, sem que as autoridades se dessem conta de que a fotografia no documento de identificação não era a do passageiro nem o nome no passaporte correspondia ao do documento de embarque.

As questões de segurança nas fronteiras europeias ganharam uma importância central desde os ataques terroristas a Paris e Bruxelas. Michelle Wilson, mulher de Steven, citada pela edição online do jornal Liverpool Echo, diz que ficou preocupada com a quebra de segurança que o caso revela e que contactou a companhia aérea em que o marido viajou, o aeroporto John Lennon e as autoridades inglesas e portuguesas. "Depois dos atentados de Paris e Bélgica pensava que a segurança nos aeroportos era uma prioridade. Obviamente não é", denuncia.

“O SEF sublinha o rigor com que o controlo de fronteira é realizado em cumprimento da legislação em vigor e na salvaguarda da segurança”, conclui a nota do SEF enviada à Lusa.

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