Judiciária descarta tese de rapto no caso da criança de Ourém

Rapaz com menos de três anos terá capacidade de deslocação acima da média para a idade.

Foto
Menino foi encontrado sozinho, molhado e a chorar GNR

A Polícia Judiciária descarta a tese de rapto ou de outro tipo de crime no caso da criança de Ourém que esteve desaparecida durante 25 horas, noticiou o Expresso e confirmou o PÚBLICO. “Tudo apontava para isso praticamente desde o início”, explica fonte da corporação. “Com dois anos e tal, ele já caminha muito. Não era a primeira vez que ia ter sozinho a casa de vizinhos”.

O rapaz desapareceu sem deixar rasto do quintal dos avós maternos, na freguesia de Urqueira, por volta das 9h de segunda-feira passada e só foi encontrado cerca das 10h de terça-feira por uma equipa da GNR. Estava sozinho, molhado e a chorar, mas encontrava-se bem de saúde, confirmaram os médicos que o observaram depois no Hospital Santo André, em Leiria. Teria a fralda encharcada e estaria com fome.

O momento em que a criança foi encontrada foi registada pelos militares da GNR, que partilhou na sua página de Facebook uma fotografia com o menino ao colo. O post conta com 34 mil partilhas.

O coordenador do Departamento de Investigação Criminal da Polícia Judiciária de Leiria, António Sintra, já tinha explicado que o menor possuía uma capacidade de deslocação acima da média para a idade. Daí ter sido alargado o perímetro para além da área circundante da residência dos avós. "Por ser uma criança do meio rural, está habituada a um tipo de deslocação diferente da de uma criança de meio urbano", disse também.

Sugerir correcção
Ler 1 comentários