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Leio que The Globe vai fazer uma peça em que Joana d’Arc é, afinal, não-binária. Não é progressismo nenhum. É só a velha e bafienta desconsideração para com as mulheres e a vontade de as remeter à esfera doméstica ou, como castigo, extirpá-las da feminilidade.
Estas ideias racistas de que pessoas negras são mais resistentes e sentem menos dor persistem, ou são repescadas ciclicamente da fossa ideológica de onde nunca deveriam ter saído. Influenciam não só o tipo e condições de trabalho que lhes são oferecidas, mas até o acesso a cuidados saúde.
Tal como o nominalismo escolástico, mais do que classificar o mundo, este discurso pretende dominá-lo e hierarquizá-lo. Não é libertador, mas opressor. As democracias contêm todas as diferenças, mas não são corporações de identidades, nem de “comunidades”.
A nossa participação em representação do Estado de Israel foi negada pela comissão organizadora da MOL - uma péssima decisão, porque não representa a Comunidade LGBTI+ mas tão só os dirigentes de uma comissão capturada por uma extrema-esquerda com tiques assustadoramente autocratas.
Ginny Jones, activista na área dos distúrbios alimentares, defende que a maioria das condições de saúde pode ser abordada sem referência ao peso — e que o foco constante dos médicos nesse campo, independentemente da razão pela qual o paciente os visita, é embaraçoso e não ajuda.
Para a companhia espanhola Marie de Jongh, que este sábado apresenta o premiado espectáculo para famílias Amour no Teatro Aveirense, é desde tenra idade que se deve aprender que “a força com que nos agarramos aos nossos preconceitos afoga-nos”.
É necessário compreender que a violência sexual abrange um espetro alargado de experiências traumáticas e que ser “forçado a penetrar” também é uma forma de violação, mesmo que isso contrarie algumas noções estabelecidas.
Ela seguia as suas críticas, dizia que o problema do Brasil é culpa do Brasil. Que isso nada tem a ver com Portugal e que questionar símbolos coloniais é um acto burro e infantil. Saí da clínica em pranto, andava pela rua em soluços. Via as pessoas, os portugueses, e pareci-me tão errada, tão fora de lugar.
Racismo, discriminação ou xenofobia são temas polémicos muitas vezes evitados em sala de aula, mas os especialistas acreditam que é tempo de incluí-los no currículo escolar.
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