CDS diz que descordenação no combate aos incêndios não se resolve com "papéis"

Adolfo Mesquita Nunes reage à declaração de calamidade pública

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Adolfo Mesquita Nunes reage à declaração de calamidade pública preventiva RG RUI GAUDENCIO

O vice-presidente do CDS Adolfo Mesquita Nunes considera que "a falta de coordenação da Protecção Civil e as falhas na afectação de meios no combate aos incêndios não se resolvem com estatutos administrativos". A posição é assumida a propósito da decisão do Governo de declarar "calamidade pública com efeitos preventivos" nos distritos do interior das regiões do Centro e Norte e alguns concelhos do distrito de Beja e sotavento algarvio.

"O interior do país precisa de mais coordenação nos meios e não de papéis", afirmou ao PÚBLICO Adolfo Mesquita Nunes. O dirigente centrista reconhece que o objectivo da declaração de calamidade pública pode ser outro. "Se o objectivo é compensar as vítimas dos incêndios, então a declaração vem tarde", acrescentou o dirigente, tendo em conta que os incêndios de Pedrógão Grande já aconteceram há dois meses. 

A decisão foi tomada na manhã desta quinta-feira pelo primeiro-ministro e pela ministra da Administração Interna e permite tomar medidas excepcionais de colocação de meios nestas zonas e outras acções. A decisão surge em vésperas de um fim-de-semana em que as temperaturas podem chegar aos 40 graus e com um risco de incêndio muito elevado. 

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