Crónica
Como é que uma mulher descobre que se transformou numa mãe?
Nunca mais vemos o mundo da mesma maneira depois de sermos mães.
Nunca mais vemos o mundo da mesma maneira depois de sermos mães.
Parece que é preciso estar a cair de bêbado, ou high em qualquer coisa, para achar graça às piadas dos outros, para gostar de estar sentado numa praia numa noite de verão, para tudo, na verdade.
Mal as miúdas aprenderam a falar então as perguntas eram diretas a elas “Quando a tua irmã está doente, tu sentes?”, “Vão ter o mesmo namorado?”, “Consegues adivinhar o que a tua irmã pensa?”
O resultado é que os anos vão passando e, de repente, já não sentimos nada, ou muito pouco, como se a culpa fosse da “história” de Jesus ser a mesma há dois mil anos e dos rituais idênticos.
Não basta, nem a um pai, nem a uma mãe, gerar ou “parir” uma criança, é preciso muito mais do que isso para se ser pai e mãe a sério.
Como sabemos, o cérebro humano prefere as explicações fáceis às complexas, e adora bodes expiatórios.
Os pais estão mais do que fartos de elogiar os filhos, não era bom que os filhos cultivassem o hábito de elogiar os pais? Já comecei a por o projeto em prática.
A autonomia significa ser auto-suficiente, agir sobre os seus próprios desejos, valores e interesses e é, claramente, uma meta importante que devemos ter para os nossos filhos.
Já estamos na Quaresma, 40 dias para nós arrumarmos por dentro e ressuscitarmos mais livres no domingo de Páscoa, por isso parece-me que escolheste o momento certo para esta confissão.
É tão fácil sermos apanhadas pela síndrome da Mulher Ideal (até havia um concurso), e pela ilusão de que o trabalho alguma vez estará terminado.
Estes são os autores e tópicos que escolheu seguir. Pode activar ou desactivar as notificações.
Receba notificações quando publicamos um texto deste autor ou sobre os temas deste artigo.
Estes são os autores e tópicos que escolheu seguir. Pode activar ou desactivar as notificações.
Para permitir notificações, siga as instruções:
Para conseguirmos manter a qualidade da nossa informação precisamos da sua colaboração no combate à pirataria.
Diariamente, versões em PDF, com a totalidade dos jornais e revistas nacionais, são partilhadas por email, por whatsapp ou em outras redes sociais, numa clara violação dos direitos de autor. Esta partilha, além de ser crime, é uma ameaça à sustentabilidade financeira das empresas, à informação livre e independente e, no limite, coloca em causa milhares de postos de trabalho no sector da comunicação social.
Diga não à pirataria e sim à informação de qualidade.