Parada e toda de preto

Eu estava ali de calções e camisa de mangas curtas, a arder e a transpirar, e ela a analisar-me como se eu fosse uma febra ao lume ou um ponto do açúcar a caminho da marmelada.

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Estava ouvir os conselhos solares de uma senhora alentejana, vestida de preto dos pés à cabeça, e a lembrar-me do que me dizia sempre o grande dermatologista Juvenal Esteves, quando eu era menininho e os anos 60 mal tinham começado.

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