França é o primeiro país do mundo a inscrever o direito ao aborto na Constituição

Quase 50 anos depois da despenalização da interrupção voluntária da gravidez, França deu um passo mais. Agora, o combate é pela consagração deste direito na Carta dos Direitos Fundamentais da UE.

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A presidente da Assembleia Nacional, Yaël Braun-Pivet, ao anunciar o resultado,A presidente da Assembleia Nacional, Yaël Braun-Pivet, ao anunciar o resultado CHRISTOPHE PETIT TESSON/EPA,CHRISTOPHE PETIT TESSON/EPA
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Os aplausos dos parmamentares depois de anunciado o resultado da votação Stephanie Lecocq/ Reuters
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Attal e Braun-Pivet com o presidente do Senado, Gerard Larcher, e a ministra Aurore Bergé, na cerimónia do “selo do Congresso” EPA/EMMANUEL DUNAND / POOL
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Cabendo-lhe abrir uma sessão história, o primeiro-ministro, Gabriel Attal, chegou ao Palácio Versailles acompanhado de Jean Veil, o filho de Simone Veil, que há 49 anos fez adoptar – e deu nome – a lei da despenalização do aborto em França. “A lei determina as condições em que se exerce a liberdade garantida à mulher de recorrer a uma interrupção voluntária da gravidez” – são estas as palavras acrescentadas agora à Constituição francesa, que assim consagra o direito ao aborto. “Liberdade para sempre”, antecipara, na sua capa, o jornal Libération.

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