Médicos: “Não é certo que um acordo resulte numa normalização da situação” nos hospitais

Decisão quanto ao trabalho extraordinário está nas mãos de cada um dos médicos do Serviço Nacional de Saúde, que têm de decidir se retiram ou não as minutas de recusa às horas extras.

Foto
A recusa de fazer mais do que as 150 horas extraordinárias anuais a que os médicos estão obrigados tem condicionado vários serviços hospitalares Manuel Roberto
Ouça este artigo
00:00
04:59

Foram 19 meses de negociações entre os sindicatos dos médicos e Governo, que terminaram com um acordo apenas com uma das organizações sindicais, o Sindicato Independente dos Médicos (SIM), relativamente à revisão da grelha salarial. Se Novembro se perspectivava dramático (e, de facto, obrigou a reorganizações nas urgências e constrangimentos em vários hospitais), não se espera um Dezembro fácil. E o acordo parcial agora assinado não é sinónimo de que os médicos retirem as minutas de recusa para trabalhar além das 150 horas a que estão obrigados por lei e que tem provocado vários constrangimentos em hospitais por todo o país pela dificuldade que gera para completar as escalas.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 3 comentários