Adeus, covid-19. Agora é a resistência antimicrobiana que preocupa a Europa
Apesar de ainda estar presente, a covid-19 não está no topo das preocupações da saúde europeia. A resistência aos antibióticos ocupa agora os esforços de combate da saúde pública na Europa.
- Fidelma Fitzpatrick: “Se ficarmos sem antibióticos, todas estas pessoas morrerão”
- Resistência a antibióticos de última linha é a “grande dor de cabeça” dos hospitais portugueses
Deixámos para trás a covid-19, como alude Andrea Ammon, directora do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC, na sigla em inglês). A principal ameaça à saúde pública europeia (e também mundial) tem agora outro nome: resistência antimicrobiana — não só a resistência a antibióticos, mas também aos antivirais, antifúngicos ou antiparasitários. E há dois nomes a reter e que, muito provavelmente, já leu antes: a Klebsiella pneumoniae e a Escherichia coli, duas “superbactérias” com impacto hospitalar e que estão entre as principais preocupações europeias (e portuguesas).
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.