As andorinhas e os são-tomenses que vieram alegrar o Douro

Trabalhar dois dias ao lado de são-tomenses, ver as mulheres a levar caixas de uvas à cabeça, para apressar a recolha, foi como se estivesse de regresso a São Tomé.

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Naquela manhã de domingo em Muxagata, no Douro Superior, uma revoada de andorinhas andava em volteios pela vinha, fazendo voos rasantes sobre os trabalhadores e as videiras. Não procuravam palha para os ninhos, nem alimento para as crias, pelo menos era o que parecia. Aquele frenesim soava mais a preparação para a longa de viagem de regresso. Sob a orientação dos progenitores, as crias deviam andar em treino, ganhando agilidade de voo e resistência.

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