Com o palmarés à vista, eis Locarno 2023: um farol de novos modos de ver o mundo

Balanço possível de um Concurso Internacional onde os filmes portugueses não ficaram atrás dos seus concorrentes. Um festival onde veteranos mostraram que o cinema novo é quando um cineasta quiser.

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"La Imatge Permanent", primeira longa da catalã Laura Ferrés e que podemos ver como resposta abstracta a "Mães Paralelas", de Pedro Almodóvar cortesia festival de locarno
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Este sábado, pelas 13h30 de Lisboa, saber-se-á quais os filmes que os júris competitivos de Locarno decidiram serem merecedores de levarem Leopardos para casa. E, feitas as contas, não faltaram títulos que mantenham viva a reputação do festival suíço como “refúgio” do cinema de autor e “olheiro” de novos cineastas. O desafio de Locarno desde que a pandemia veio trocar as voltas à experiência presencial (que, ainda assim, voltou em pleno neste 2023, com uma subida de 6% de espectadores relativamente ao ano anterior), é esse: como continuar a ser um farol para cineastas que estão cada vez mais espartilhados em termos de saídas para os seus filmes? Como continuar a defender a diferença quando todos à nossa volta parecem querer mais do mesmo?

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