Erdogan diz que presumível líder do Daesh foi morto na Síria

Abu al-Hussein al-Qurashi tinha sido escolhido como líder do Daesh, habitualmente designado como Estado Islâmico, no final do ano passado, depois da morte do anterior líder.

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O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, fez o anúncio neste domingo Reuters/CAGLA GURDOGAN

O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, anunciou neste domingo que os serviços secretos turcos mataram o presumível líder do Daesh, Abu al-Hussein al-Qurashi, na Síria.

“O presumível chefe do Daesh, nome de código Abu al-Hussein al-Qurashi, foi neutralizado durante uma operação realizada ontem [sábado] pelo MIT [serviços secretos turcos] na Síria”, declarou o chefe de Estado turco numa entrevista na televisão TRT Turk, acrescentando que o homem era seguido há muito tempo.

Um residente citado pela Reuters contou que os combates começaram na orla de Jandaris, de sábado para domingo. Os confrontos duraram cerca de uma hora, até os moradores ouvirem uma grande explosão.

Abu al-Hussein al-Husseini al-Qurashi tinha sido escolhido com líder do Daesh, habitualmente designado como Estado Islâmico, no final do ano passado, depois da morte do anterior líder, Abu Hassan al-Hashimi al-Qurashi, em meados de Outubro.

Qurashi refere-se à confederação tribal Qurashi (que controlava a Meca pré-Islão) e é um nome adoptado para sinalizar que se consideram descendentes de Maomé.

Depois da derrota no Iraque, e mais tarde na Síria, as lideranças da organização têm colapsado: o líder anterior, Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurashi, tinha sido morto por forças americanas no início do ano.

O grupo perdeu o controlo dos territórios no Iraque e Síria depois de campanhas apoiadas pelos norte-americanos, assim como outras suportadas pelo Irão, pela Rússia e organizações paramilitares.

Os militantes que restam têm-se escondido sobretudo em zonas remotas do interior de ambos os países, embora ainda tenham capacidade para levar a cabo grandes ataques.

Na Síria, a coligação liderada pelos Estados Unidos, juntamente com uma aliança liderada pelos curdos conhecida como Forças Democráticas Sírias (SDF), continua a efectuar ataques contra as fileiras do Estado Islâmico. com Lusa

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